quarta-feira, abril 08, 2009

The Man Who Loved Too Much

Tanta música que se torna essencial depois de ouvida... Há alguns anos, uma ninharia quando comparado com a evolução do ser humano como espécie, foi feita música que parece reduzir a pó muito do que se produz hoje em série... Pena o tempo não abundar para escrever sobre ela...

ALEXANDER SPENCE- OAR (Sundazed, 1969)
Spence foi o primeiro baterista dos Jefferson Airplane, até então sempre havia sido guitarrista. Não terá gostado da experiência e mudou- se para os Moby Grape, onde foi preponderante no seu primeiro álbum. Entretando, segundo os registos, os ácidos seriam em excesso e Spence teria um surto psicótico acompanhado de comportamentos bizarros- como aparecer num estúdio com um machado em chamas... Foi institucionalizado em hospital psiquiátrico durante seis meses. Quando saiu, conseguiu que a Columbia Records lhe emprestasse 1000 dólares para gravar um disco. Spence terá gravado 28 temas em 6 dias no estúdio. Entre 3 e 12 de Dezembro de 1969 ele cantou, tocou baixo, bateria, todas as guitarras e produziu o álbum com a ajuda do engenheiro de som Mike Figlio. O trabalho definitivo: uma obra- prima!
Verdade.

DAVID CROSBY- IF I COULD ONLY REMEMBER MY NAME... (Atlantic, 1971)
Fundador dos The Byrds e dos Crosby, Stills & Nash foi um dos principais impulsionadores da sonoridade folk- rock acústica e harmoniosa. Um génio criativo que infelizmente se iria afundar em drogas à medida que a década de 70 avançava.
Antes disso, ainda bem para a história da música, fez "If I Could Only Remember My Name... David Crosby", um sonho baforado a cores do arco- íris com bom humor que supomos só ser possível ao sol da Califórnia.
Profundamente marcante.

JP

2 comentários:

Shumway disse...

Duas obras-primas.
Mas como dizes "OAR" é um disco genial e intemporal... abençoada loucura... :-)

Abraço

prozac disse...

Sim!
Oar devia ser leccionado :)