sábado, abril 18, 2009

Body Language


Nova mixtape.
Todos os temas aqui presentes fazem parte de algo maior. Álbuns que me tocam verdadeiramente!

PROZAC_MIX_31_SKIP_SPENCE (ZShare)

Playlist:
>alexander spence- diana [sundaed]
>isaac hayes- that loving feeling [stax]
>funkadelic- p.e.squad/doodoo chasers [snap]
>david crosby- cowboy movie [atlantic]
>the meters- just kissed my baby [rhino]
>ramases- life child [vertigo]
>nathan davis- stick buddy [soul jazz]
>quantum jump- lone ranger [voiceprint]
>bill withers- lovely night for dancing [legacy]
>shades of brown- garbage man [dusty groove]
>dr. john- right place, wrong time [atco]
>grateful dead- box of rain [warner]
>moody- anotha black sunday [kdj]

JP*

Lovely Day

BILL WITHERS- MENAGERIE (Legacy, 1977)
Ser romântico, sonhador e gracioso sem se tornar dramático ou teatral, é algo bastante difícil de alcançar. Bill Withers fê- lo várias vezes, em baladas assumidas ou temas incrívelmente groovy de Jazz e Rhythm & Blues. Note- se que Withers nem é gajo de dançar "...I don`t even dance. I`m a guy who sits on a stool, strums a little guitar and tries to sing a tune...", mas quando fez "Lovely Night For Dancing" sabia perfeitamente onde chegar "...like all human beings, I earn for acceptance. In seeking acceptance and, at the same time, trying to protect my sense of self...".
Spread the love!

JP*

terça-feira, abril 14, 2009

Miles Of Ways

MILES DAVIS- IN A SILENT WAY (Columbia, 1969)
Miles Davis inspiradíssimo no Trompete junta- se a Wayne Shorter no Saxofone Soprano, Chick Corea e Herbie Hancock no Piano Eléctrico, Joe Zawinul no orgão, John McLaughlin na Guitarra Eléctrica, Dave Holland no baixo e Tony Williams na bateria. Daí nasce um ambiente calmo, em camadas de fumo eléctrico com pormenores arrepiantes na guitarra de McLaughlin, depois atentamente ouvimos todos os mestres a darem om seu contributo, nenhum quer ser estrela. Estão ali para contribuir na criação de um prazer etéreo, longe do próprio espaço e tempo.
Podemos perceber isso com relativa facilidade. Podemos não querer saber.

JP

sexta-feira, abril 10, 2009

Record Store Day

DR. JOHN- GRIS GRIS (ATCO, 1968)
Dr. John apareceu em colectânceas de Funk, embora o seu universo siga coordenadas diversas. Harvey utilizou um tema recentemente em BIS- respeito!
Embora só conhecido durante a década de 70, Dr. John já se movimentava na música desde 1950, ainda conhecido como Mac Rebennack. Fundia R&B de New Orleans, rock e Mardi Gras, criando um estilo denominado de música "voodoo"! Aproveitando o "voodoo" e a alcunha "the night tripper" fez de Gris Gris o seu disco mais visionário. Vozes soul, misticismo, clarinete, saxofone, flauta e alma muita alma.
They came at night...

JP

quarta-feira, abril 08, 2009

The Man Who Loved Too Much

Tanta música que se torna essencial depois de ouvida... Há alguns anos, uma ninharia quando comparado com a evolução do ser humano como espécie, foi feita música que parece reduzir a pó muito do que se produz hoje em série... Pena o tempo não abundar para escrever sobre ela...

ALEXANDER SPENCE- OAR (Sundazed, 1969)
Spence foi o primeiro baterista dos Jefferson Airplane, até então sempre havia sido guitarrista. Não terá gostado da experiência e mudou- se para os Moby Grape, onde foi preponderante no seu primeiro álbum. Entretando, segundo os registos, os ácidos seriam em excesso e Spence teria um surto psicótico acompanhado de comportamentos bizarros- como aparecer num estúdio com um machado em chamas... Foi institucionalizado em hospital psiquiátrico durante seis meses. Quando saiu, conseguiu que a Columbia Records lhe emprestasse 1000 dólares para gravar um disco. Spence terá gravado 28 temas em 6 dias no estúdio. Entre 3 e 12 de Dezembro de 1969 ele cantou, tocou baixo, bateria, todas as guitarras e produziu o álbum com a ajuda do engenheiro de som Mike Figlio. O trabalho definitivo: uma obra- prima!
Verdade.

DAVID CROSBY- IF I COULD ONLY REMEMBER MY NAME... (Atlantic, 1971)
Fundador dos The Byrds e dos Crosby, Stills & Nash foi um dos principais impulsionadores da sonoridade folk- rock acústica e harmoniosa. Um génio criativo que infelizmente se iria afundar em drogas à medida que a década de 70 avançava.
Antes disso, ainda bem para a história da música, fez "If I Could Only Remember My Name... David Crosby", um sonho baforado a cores do arco- íris com bom humor que supomos só ser possível ao sol da Califórnia.
Profundamente marcante.

JP