Past Presents the Future era pretensioso, apesar da intenção nunca ter sido essa. Muitas vezes a música existe, não necessariamente para influenciar outros, existe apenas. Como "a música nova é aquela que ouvimos pela 1ª vez", este título parece-me mais adequado.
SHUGGIE OTIS- INSPIRATION INFORMATION- LP (1974)
Multi instrumentista, compositor, cantor. Ignorado na época e adorado na reedição em 2001. Soul psicadélica, mais alucinada que Marvin Gaye ou Curtis Mayfield. Com paisagens jazzísticas e elegância funk, trips e experiências. Revoluconário? Existe apenas...
MARTA ACUNA- DANCE, DANCE, DANCE- 12" 1977
ME chegou lá em compilações da P & P, eu cheguei lá através de ME. Melancolia reforçada por efeitos na voz. Uma música dramática, vicio em estado bruto, uma das faixas mais belas que já ouvi, faz todo sentido com a pista de dança vazia, normalmente as melhores:)
JP
quinta-feira, abril 26, 2007
quarta-feira, abril 25, 2007
Duo...Deno
28 de Abril, 19:00h, o momento mais aguardado da rádio portuguesa.
Duodeno, o novo programa da Rádio Voz da Ria, a oportunidade para teres os teus 15 minutos de fama (quer dizer, 5 minutos... pronto 3. Vá lá, 1 minuto... ok, talvez consigas ter 30 segundinhos).
Uma hora de conversa idiota onde a tua opinião, apesar de não muito valorizada, conta!
Este sábado das 19:00 às 20:00, em 90.2 ou www.rvria.pt,
DUODENO
Duodeno, o novo programa da Rádio Voz da Ria, a oportunidade para teres os teus 15 minutos de fama (quer dizer, 5 minutos... pronto 3. Vá lá, 1 minuto... ok, talvez consigas ter 30 segundinhos).
Uma hora de conversa idiota onde a tua opinião, apesar de não muito valorizada, conta!
Este sábado das 19:00 às 20:00, em 90.2 ou www.rvria.pt,
DUODENO
segunda-feira, abril 23, 2007
Prozac Podcast
PROZAC PODCAST 21/04/07
(o streaming pode ser feito na página de download)
Destaque à nossa banda favorita de Brighton, que é também uma das nossas favoritas do mundo. Uma viagem, sempre pequena, por 3 dos seus 4 álbuns.
ELECTRELANE- NO SHOUTS, NO CALLS (Too Pure, 2007)
O anterio "Axes" é uma trip maioritariamente instrumental, transportou estas raparigas para outra galáxia, o caminho menos óbvio após um álbum brilhante "the power out", é também o melhor caminho.
Este álbum que sai na próxima 2a feira é um meio termo, podemos quase dividi-lo a meio, sendo a primeira parte uma bela continuação de "power out" e a segunda a navegação em "axes", os arranjos tornam-se mais emocionantes, e o sentido pop chega a arrepiar, várias vezes, parece que Verity Susman canta cada vez melhor, o piano, baixo, bateria para marcar o kraut, a guitarra límpida é uma perdição. Não nos podemos deixar enganar, cada álbum das elctrelane tende para a perfeição e toda a obra anterior está a preço de amigo. Essencial.
JP & Tozé
(o streaming pode ser feito na página de download)
Destaque à nossa banda favorita de Brighton, que é também uma das nossas favoritas do mundo. Uma viagem, sempre pequena, por 3 dos seus 4 álbuns.
ELECTRELANE- NO SHOUTS, NO CALLS (Too Pure, 2007)
O anterio "Axes" é uma trip maioritariamente instrumental, transportou estas raparigas para outra galáxia, o caminho menos óbvio após um álbum brilhante "the power out", é também o melhor caminho.
Este álbum que sai na próxima 2a feira é um meio termo, podemos quase dividi-lo a meio, sendo a primeira parte uma bela continuação de "power out" e a segunda a navegação em "axes", os arranjos tornam-se mais emocionantes, e o sentido pop chega a arrepiar, várias vezes, parece que Verity Susman canta cada vez melhor, o piano, baixo, bateria para marcar o kraut, a guitarra límpida é uma perdição. Não nos podemos deixar enganar, cada álbum das elctrelane tende para a perfeição e toda a obra anterior está a preço de amigo. Essencial.
JP & Tozé
quarta-feira, abril 18, 2007
PANDA BEAR- BROS
Um dos temas mais viciantes e lisérgicos que há memória. Noah Lennox e a sua visão através de um cogumelo mágico. Um magnífico álbum- "person pitch"!
JP
JP
quinta-feira, abril 12, 2007
on-line
A net tem a vantagem de nos permitir ouvir os discos antes de os comprar, ou mesmo decidir se compramos ou não. Aqui entram alguns assim, na grande maioria abafados, por vezes não será o + correcto, porque se eu gosto menos pode haver quem goste mais.
Estes são alguns exemplos recentes de álbuns em que NÃO vou gastar dinheiro.
AU REVOIR SIMONE- THE BIRD OF MUSIC (2007)
Pop com batida vagamente dançável e orgãos vintage, feita por girls cheias de sensibilidade. Longe, longe de Stereolab ou Electrelane, distante mesmo de Tilly & the Wall. Certinho.
MODEST MOUSE- WE WERE DEAD BEFORE THE SHIP EVEN SANK (2007)
Isaak Brock berra, soluça e grunhe com toda a intensidade, há boas músicas, no entanto o álbum cansa-me antes de chegar ao fim, tal como no título:). Prefiro de longe o anterior "good news...".
A SUNNY DAY IN GLASGOW- SCRIBBLE MURAL COMIC JOURNAL (2007)
Shoegaze e pós rock. Cinzento e pensado para ser deprimente. Não acredito, don`t ask me why!
THE FIELD- FROM HERE WE GO SUBLIME (2007)
Tecno minimalista com progresões previsíveis. Não mexe com os meus nervos.
DAVID KILGOUR- THE FAR NOW (2007)
Antigo membro dos lendários Clean, desilude-me neste álbum. Era previsível pois o anterior "frozen orange" é um dos álbuns da minha vida.
DESTROYER- DESTROYER`S RUBIES (2007)
Malhas porreiras mas apetece-me tirar sempre aquela voz dali. Assim torna-se complicado
ainda Tomboy e Joakim- não!
Estas opiniões podem mudar.
São álbuns a mais. Por vezes é preferível concentrar energias naqueles que achamos importantes, mas se não espreitarmos outros nunca saberemos. Onde ficamos? Na mesma...
Brevemente 1 podcast:)
JP
Estes são alguns exemplos recentes de álbuns em que NÃO vou gastar dinheiro.
AU REVOIR SIMONE- THE BIRD OF MUSIC (2007)
Pop com batida vagamente dançável e orgãos vintage, feita por girls cheias de sensibilidade. Longe, longe de Stereolab ou Electrelane, distante mesmo de Tilly & the Wall. Certinho.
MODEST MOUSE- WE WERE DEAD BEFORE THE SHIP EVEN SANK (2007)
Isaak Brock berra, soluça e grunhe com toda a intensidade, há boas músicas, no entanto o álbum cansa-me antes de chegar ao fim, tal como no título:). Prefiro de longe o anterior "good news...".
A SUNNY DAY IN GLASGOW- SCRIBBLE MURAL COMIC JOURNAL (2007)
Shoegaze e pós rock. Cinzento e pensado para ser deprimente. Não acredito, don`t ask me why!
THE FIELD- FROM HERE WE GO SUBLIME (2007)
Tecno minimalista com progresões previsíveis. Não mexe com os meus nervos.
DAVID KILGOUR- THE FAR NOW (2007)
Antigo membro dos lendários Clean, desilude-me neste álbum. Era previsível pois o anterior "frozen orange" é um dos álbuns da minha vida.
DESTROYER- DESTROYER`S RUBIES (2007)
Malhas porreiras mas apetece-me tirar sempre aquela voz dali. Assim torna-se complicado
ainda Tomboy e Joakim- não!
Estas opiniões podem mudar.
São álbuns a mais. Por vezes é preferível concentrar energias naqueles que achamos importantes, mas se não espreitarmos outros nunca saberemos. Onde ficamos? Na mesma...
Brevemente 1 podcast:)
JP
sexta-feira, abril 06, 2007
Past Presents the Future # 5
Quando as músicas são demasiado curtas é necessário prolongá-las, fazer os cortes certos e expandir as partes que aumentam o groove, fácil em teoria, muito difícil na prática. Aqui dois exemplos recentes que ressuscitam múisca do passado para continuar a mexer com o corpo e mente, hoje!
GREG WILSON- CREDIT TO THE EDIT VOL.1 (Tirk, 2006)
Greg Wilson é um mestre, além disso um tremendo impulsionador da música de dança negra, dando os alicerces para o "electro" em noites de loucura em Manchester- Hacienda club, por volta de 1982. Depois a música foi-se alterando moldando grupos e atitudes, há liberdade de escolha... eu prefiro ficar por aqui.
Re-edits perfeitos embora não goste de todos os originais.
TOM MOULTON- A TOM MOULTON MIX (Soul Jazz Records, 2006)
Tom Moulton tornou o Disco popular na década de 70, uma vez mais tudo começa com música feita por negros, para TODOS dançarmos. Alguns clássicos reunidos, muitos deles quase impossíveis de deitar a mão, tudo num duplo CD com fotos e textos maravilhosos, para ver e ouvir como era bom... ainda pode ser...
Tem uma faixa de Orlando Riva Sound, no entanto não chega aos calcanhares de "Fire on the Water", gentileza ME.
GREG WILSON- CREDIT TO THE EDIT VOL.1 (Tirk, 2006)
Greg Wilson é um mestre, além disso um tremendo impulsionador da música de dança negra, dando os alicerces para o "electro" em noites de loucura em Manchester- Hacienda club, por volta de 1982. Depois a música foi-se alterando moldando grupos e atitudes, há liberdade de escolha... eu prefiro ficar por aqui.
Re-edits perfeitos embora não goste de todos os originais.
TOM MOULTON- A TOM MOULTON MIX (Soul Jazz Records, 2006)
Tom Moulton tornou o Disco popular na década de 70, uma vez mais tudo começa com música feita por negros, para TODOS dançarmos. Alguns clássicos reunidos, muitos deles quase impossíveis de deitar a mão, tudo num duplo CD com fotos e textos maravilhosos, para ver e ouvir como era bom... ainda pode ser...
Tem uma faixa de Orlando Riva Sound, no entanto não chega aos calcanhares de "Fire on the Water", gentileza ME.
terça-feira, abril 03, 2007
No Podcast
Infelizmente esta semana não conseguimos disponibilizar o programa.
"Do it anyway you wanna"
THE PONYS- TURN THE LIGHTS OUT (Matador; 2007)
Banda de Chicago, com influências de the Cure ou Joy Division, mas menos polidos que os incríveis companheiros de editora Interpol- fizeram 2 dos melhores álbuns pós-punk que por acaso foram editados no séc XXI. À partida não há razão aparente para falar de mais uma banda com estas referências (embora essa onda já tenha passado), a não ser que a banda soe mesmo genuína, que cada música seja tocada como se fosse a última com as tripas a saírem da garganta. Atitude punk e vontade de sentir rock n` roll a escarrar no chão, com a ajuda de Brian Case, ex 90 Day Men.
Boas melodias, baixo a topo e camadas de guitarra- they rock!
Ver se ainda dá para ver + 1 prison break;)
JP
"Do it anyway you wanna"
THE PONYS- TURN THE LIGHTS OUT (Matador; 2007)
Banda de Chicago, com influências de the Cure ou Joy Division, mas menos polidos que os incríveis companheiros de editora Interpol- fizeram 2 dos melhores álbuns pós-punk que por acaso foram editados no séc XXI. À partida não há razão aparente para falar de mais uma banda com estas referências (embora essa onda já tenha passado), a não ser que a banda soe mesmo genuína, que cada música seja tocada como se fosse a última com as tripas a saírem da garganta. Atitude punk e vontade de sentir rock n` roll a escarrar no chão, com a ajuda de Brian Case, ex 90 Day Men.
Boas melodias, baixo a topo e camadas de guitarra- they rock!
Ver se ainda dá para ver + 1 prison break;)
JP
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