This is good news- Dinosaur Jr em Paredes de Coura

TALKING HEADS- FEAR OF MUSIC (1979) e REMAIN IN LIGHT (1980) (Sire)

Fear of Music abre em africanismo- "i zimbra", a minha paixão por este continente a aumentar a cada dia, apenas pela música e passagens de livros. O álbum é sério, musicalmente complexo e nem sempre melódico, "heaven" é um sitio onde nada acontece, é também o tema mais melódico, desta bela experiência.
Remain in Light permanece na luz de Fear of Music sem medo de explorar ainda mais os ritmos exótico e criar groove hipnótico que desejamos não ter fim... "Once in a Lifetime" aqui soa a hit:)
ROXY MUSIC- STRANDED (Virgin, 1973)
Também em frente com Roxy, aqui já sem Brian Eno, menos experimental, mas cheio de ousadia com Ferry no leme...

Álbuns editados com poucos meses de diferença, em que "Life" o 2º nesse ano é mais psicadélico e com mais guitarra, mantendo a orientação funk altamente dançável...Obras essenciais aproveitando saldos da Flur.
THE POP GROUP- Y (Rhino, 1980)
Não há nada "pop" neste grupo, há funk, pós- punk e cacofonia pura, encontramos a pop lá ao fundo, após várias audições e que bem que sabe!
PATRICK COWLEY- MEGATRON MAN (Unidisc, 1981)
Sintetizadores com força, vozes processadas e algumas grandes canções como "Megatron Man" e "Sea Hunt", outras demasiado açucaradas para mim:(
CAT POWER- YOU ARE FREE (Matador, 2003)
Mais recente mas veio junto com alguns dos anteriores:)
Liberdade e paz, o que Chan Marshall transmite neste disco, pena que na maioria dos casos fique apenas pelo disco...
CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL- WILLY AND THE POOR BOYS (Fantasy, 1969)
Rockabilly, pop, R & B e country, a seguir a "Green River" e antes no tempo, menos eléctrico, back to roots, para outros seguirem em frente. Claro as canções continuam óptimas e Elmore James iria chorar a ouvi-las...
NEIL YOUNG- ON THE BEACH (Reprise, 1974)
Jim O`Rourke e Jeff Tweedy dos Wilco, conhecem bem a biblia que é Neil Young, o primeiro considera este álbum um dos mais influentes na sua vida, é rude, pouco produzido, belo. É belo.
STEVIE WONDER- TALKING BOOK (Motown, 1972)
Stevie Wonder nunca viu o sol, isso aguçou-lhe os outros sentidos, particularmente a audição e a criatividade para criar música intensa que pode por momentos substituir esse sol. Um álbum de canções de amor, curiosamente o seu maior hit é a malha "superstition"!
DAVID BOWIE- ZIGGY STARDUST (Virgin, 1972)
Ziggy Stardust é uma estrela rock alienígena, o álbum é paranoide, alguém está a preparar o apocalipse... Musicalmente é um álbum pop perfeito, dos mais arrepiantes que há memória.
CURTIS MAYFIELD- CURTIS (Rhino, 1970)
Nunca atingiu o estrelato dos artistas da Motown, no entanto o ex- the Impressions, deixou um legado irrepreensível. Produzido magistrozamente pelo próprio Curtis, este é um clássico Soul absoluto, com sentido social e político:)
ARPADYS- ARPADYS (Sirocco, 1977)
Disco baleárico, psicadélico e progressivo;) produzido em França. Não fosse o interesse esporádico pelo reggae este álbum seria perfeito (para mim)!
JP
1 comentário:
Brutal! Mais uma para paredes... Indie Rock'n'roll!!
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