quarta-feira, julho 04, 2007

Brand New Oldies #8

Antes de mais,
This is good news- Dinosaur Jr em Paredes de Coura

Deixei acumular demasiados...







TALKING HEADS- FEAR OF MUSIC (1979) e REMAIN IN LIGHT (1980) (Sire)
A dar passos de gigante no que diz respeito à minha colecção de Talking Heads em direcção a 1985, sem ordem cronológica, até agora tudo maravilhoso, de rebentar a cabeça e de me fazer temer o fim desta fonte...
Fear of Music abre em africanismo- "i zimbra", a minha paixão por este continente a aumentar a cada dia, apenas pela música e passagens de livros. O álbum é sério, musicalmente complexo e nem sempre melódico, "heaven" é um sitio onde nada acontece, é também o tema mais melódico, desta bela experiência.
Remain in Light permanece na luz de Fear of Music sem medo de explorar ainda mais os ritmos exótico e criar groove hipnótico que desejamos não ter fim... "Once in a Lifetime" aqui soa a hit:)

ROXY MUSIC- STRANDED (Virgin, 1973)
Também em frente com Roxy, aqui já sem Brian Eno, menos experimental, mas cheio de ousadia com Ferry no leme...

SLY & THE FAMILY STONE- LIFE
e DANCE TO THE MUSIC (Epic/Legacy, 1968)
Álbuns editados com poucos meses de diferença, em que "Life" o 2º nesse ano é mais psicadélico e com mais guitarra, mantendo a orientação funk altamente dançável...Obras essenciais aproveitando saldos da Flur.

THE POP GROUP- Y (Rhino, 1980)
Não há nada "pop" neste grupo, há funk, pós- punk e cacofonia pura, encontramos a pop lá ao fundo, após várias audições e que bem que sabe!

PATRICK COWLEY- MEGATRON MAN (Unidisc, 1981)
Sintetizadores com força, vozes processadas e algumas grandes canções como "Megatron Man" e "Sea Hunt", outras demasiado açucaradas para mim:(

CAT POWER- YOU ARE FREE (Matador, 2003)
Mais recente mas veio junto com alguns dos anteriores:)
Liberdade e paz, o que Chan Marshall transmite neste disco, pena que na maioria dos casos fique apenas pelo disco...

CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL- WILLY AND THE POOR BOYS
(Fantasy, 1969)
Rockabilly, pop, R & B e country, a seguir a "Green River" e antes no tempo, menos eléctrico, back to roots, para outros seguirem em frente. Claro as canções continuam óptimas e Elmore James iria chorar a ouvi-las...

NEIL YOUNG- ON THE BEACH (Reprise, 1974)
Jim O`Rourke e Jeff Tweedy dos Wilco, conhecem bem a biblia que é Neil Young, o primeiro considera este álbum um dos mais influentes na sua vida, é rude, pouco produzido, belo. É belo.

STEVIE WONDER- TALKING BOOK (Motown, 1972)
Stevie Wonder nunca viu o sol, isso aguçou-lhe os outros sentidos, particularmente a audição e a criatividade para criar música intensa que pode por momentos substituir esse sol. Um álbum de canções de amor, curiosamente o seu maior hit é a malha "superstition"!

DAVID BOWIE- ZIGGY STARDUST (Virgin, 1972)
Ziggy Stardust é uma estrela rock alienígena, o álbum é paranoide, alguém está a preparar o apocalipse... Musicalmente é um álbum pop perfeito, dos mais arrepiantes que há memória.

CURTIS MAYFIELD- CURTIS
(Rhino, 1970)
Nunca atingiu o estrelato dos artistas da Motown, no entanto o ex- the Impressions, deixou um legado irrepreensível. Produzido magistrozamente pelo próprio Curtis, este é um clássico Soul absoluto, com sentido social e político:)

ARPADYS- ARPADYS (Sirocco, 1977)
Disco baleárico, psicadélico e progressivo;) produzido em França. Não fosse o interesse esporádico pelo reggae este álbum seria perfeito (para mim)!

JP

1 comentário:

Toze disse...

Brutal! Mais uma para paredes... Indie Rock'n'roll!!