segunda-feira, junho 18, 2007

Prozac Podcast

Há demasiadas falhas nesta gravação que foi para a net. Houve problemas com os cabos e a meio a gravação parou sabe-se lá porquê:(. Esperamos da próxima entregar-vos o programa em melhores condições, nunca as ideais, isso só será possível quando tivermos condições de gravação em casa...

MATTHEW DEAR- ASA BREED (Ghostly International, 2007)
Matthew Dear é multifacetado, sabendo disso criou múltiplos pseudónimos, assumindo cada um deles características muito definidas. Audion é talvez a sua faceta mais visível, mouth to mouth é ainda um must em qualquer festa techno (escuro), False e Jabberjaw são projectos mais obscuros. Como Matthew Dear é cada vez mais notório a sua aproximação à pop, já o havia feito em backstroke, agora tudo é mais complexo, há teclas, guitarras (acústicas e electricas) e beats dispersos, a voz tem sempre uma sombra, tal qual Ricardo Villalobos, quando coloca o beat quase colado ao seguinte (anterior?:), o efeito é narcótico mas dançável, mais importante, mexe com as emoções, coloca Dear perto dos Grizzly Bear, Panda Bear ou TV on the Radio. Gigante.


BRIGHT EYES- CASSADAGA (Saddle Creek, 2007)
Connor Oberst aos 27 anos já tem uma longa e recheada carreira. Lembro- me de ouvir Fevers & Mirrors há uns anos e pensei "este gajo deve sofrer imenso", a música era intensa, bela e apaixonante.
Com o passar dos anos Connor Oberst começou a experimentar novas formas de fazer música, dividindo-se entre a electrónica indie e o folk.
Neste álbum é a faceta folk- rock que se impõe, o arranjos são grandiosos, encaixam perfeitamente, a música é bonita e alegre. Connor Oberst curou a febre, está bem:)

LCD SOUNDSYSTEM- ALL MY FRIENDS [Harvey/ Freak Out Starry Eyes rmxs] (DFA, 2007)
All my friends é o meu tema favorito de Sound of Silver, é Velvet Underground e U2, com groove intenso, um clássico pop.
Tudo muda nestas remisturas: DJ Harvey, torna o Disco lento, pausado, ainda assim aumentando o suspense e a intensidade. Freak Out põe o povo todo a fumar da mesma droga, não mexemos o corpo, a cabeça viaja, nada nem ninguém nos tirar o sorriso.
Para mim duas das melhores remixes, sem tempo...
"Dance to the music, freak out... Dance to the beat, get up and move your feet... freak out..."

JP & Tozé

4 comentários:

Anónimo disse...

Bright Eyes... gosto bastante. Mais uma vez João tenho que te agradecer por me dares a conhecer estas coisas boas. Tozé... também és um porreiro, bonzinho vá lá... simpático.
Não gosto muito de ti.

Toze disse...

Opinião registada... Penedo, sempre a subir na minha consideração...lol

Shumway disse...

Dois bons discos.
Matthew Dear a provar que o futuro é risonho.

Bright Eyes, continua a encantar-me. E os criticos, p.f., esqueçam as comparações com o Dylan. Este gajo está na onda dele.
Abraço

joao disse...

tenho ouvido o bright eyes e nao tenho achado assim nada de especial. acho muito igual a tantos outros que tocam todos os dias em bares por todos os estados unidos. de qualquer das formas, muito melhor do que os anteriores, os quais odiei. antes ainda tinha visto um concerto na televisao ainda mais antigo, acho que no austin city limits, o qual me surpreendeu bastante. foi ai que o vi e ouvi pela primeira vez