Compramos música, pagamos depois. Aí apercebemo-nos de como ela é cara, depois ouvimos e normalmente há a sensação de dinheiro bem gasto!
YELLOW MAGIC ORCHESTRA- SOLID STATE SURVIVOR (EMI, 1979)
Sintetizadores, sequenciadores e drum machine, isto foi o que eles usaram para influenciar toda a música de aí em diante, juntamente com os Kraftwerk podemos considerá-los dos maiores pioneiros de música electrónica. Aqui Ryuichi Sakamoto- teclas, Yukihiro Takahashi- também membro da
Sadistic Mika Band e Haruomi Hosono- baixo, criam essencialmente um ambiente alegre, por vezes com subtom electro em músicas que conseguimos assobiar. Agora percebo que Senor Coconut fez uma cover de
Behind the Mask, Ricardo Villalobos remisturou-A e Matt Edwards tornou tudo visível. Iluminado?
KRAFTWERK- TRANS- EURO EXPRESS (Capitol, 1977)
Criaram robot pop e a música nunca mais voltou a ser a mesma. Porções de melodias são repetidas, há vozes processadas, o ritmo é mecânico- o efeito hipnótico.
Trans- euro express como tema é um comboio, como álbum é uma passagem para o espaço.
ALAN PARSONS PROJECT- I ROBOT (Arista, 1977)
A minha paixão pela música de Alan Parsons e Eric Woolfson tem aumentado exponencialmente a cada álbum que conheço. Temos o direito de não gostar de 1 ou 2 faixas + emocionais, aí há sinais dos tempos, tudo o resto é sublime. Re- edição aumentada e com remisturas exclusivas!
BRIAN ENO & DAVID BYRNE- MY LIFE IN THE BUSH OF GHOSTS (Sire, 1981)
Quanto mais tentamos saber sobre Brian Eno mais nos apercebemos que a sua mente é impenetrável, quando não conseguimos perceber ou racionalizar dizemos que é um deus ou génio.
Este álbum une música electrónica- ambiente, funk, rock, worldbeat, excertos de programas de rádio, pop Egipsia, música Indiana, padres, montanhas do Líbano... Aqui não há raças ou cores. Assim devia ser a vida!
JP